domingo, 29 de agosto de 2010

O Helenismo

helenismo, arte
Helenismo é um termo que designa tradicionalmente o período histórico e cultural durante o qual a civilização grega se difundiu no mundo mediterrânico, euro-asiático e no Oriente, fundindo-se com a cultura local.

Da união da cultura grega com as culturas da Ásia Menor, Eurásia, Ásia central, Síria, África do Norte, Fenícia, Mesopotâmia, Índia e Irã, nasceu a civilização helenística, que obteve grande destaque em nível artístico, filosófico, religioso, econômico e científico. O helenismo se difundiu do Atlântico até o rio Indo.

Do ponto de vista cronológico, o helenismo se desenvolveu da morte de Alexandre o Grande , da Macedônia (323 a.C) até 147 a.C (anexação da península grega e ilhas por Roma).

Os Ultimos Desejos de Alexandre o Grande

Quando, à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais
 e relatou seus 3 últimos desejos:

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da
 época;

2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros
 conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e

3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do
caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou
 a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para
 mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as
 pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui
permanecem;

3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas
possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Alexandre o Grande

Alexandre sobe ao trono

Com a morte do pai, Alexandre, que tinha então 20 anos, se tornou o novo rei da Macedônia. Antes de se tornar rei, o jovem Alexandre já tinha experiência política e militar. Aos 16 anos, quando o pai liderou um ataque contra a cidade de Bizâncio (atual Istambul, na Turquia), em 340 a.C., Alexandre assumiu temporariamente o reino da Macedônia. Alexandre também auxiliou o pai na batalha de Queronéia, liderando a cavalaria.

Apesar de violento, Alexandre também era culto e sofisticado. Ele adquiriu uma sólida formação cultural graças às aulas que recebeu de Aristóteles, um dos maiores filósofos da Antigüidade. Aristóteles estudou na Academia de Platão, importante filósofo grego. Foi Filipe 2º quem confiou a educação de Alexandre aos cuidados de Aristóteles.


A conquista do Egito

Em 334 a.C., Alexandre liderou um exército de milhares de homens e atravessou a Ásia Menor. Esse exército era formado por macedônios e gregos. Além dos soldados, Alexandre também levou sábios da época para estudar a fauna e flora local e cartografar o terreno.O interesse de Alexandre pela ciência foi estimulado pelas aulas que teve com seu mestre.

Durante a campanha, o jovem rei conquistou o litoral da Ásia Menor, marchou contra a Síria e derrotou o exército persa na batalha de Isso. Também dominou Tiro, cidade portuária que era considerada inconquistável. Após a conquista dessa cidade, milhares de pessoas foram mortas e um e outras milhares foram escravizadas, pois Alexandre punia com a morte ou com a escravidão a população das cidades que ousassem resistir.

Depois disso, o exército de Alexandre avançou rumo ao Egito, onde não encontrou resistência. Para os egípcios, Alexandre foi considerado um libertador, porque os livrou do domínio persa. Por isso, os sacerdotes egípcios manifestaram sua gratidão fazendo de Alexandre um novo faraó. Vale lembrar que, no Egito, os faraós eram considerados deuses, o que dá uma idéia de como Alexandre era visto em sua época.

Alexandre aproveitou a ocasião e fundou uma nova cidade no Egito, Alexandria, que veio a se tornar local de uma das maiores bibliotecas da Antigüidade e um importante centro cultural nos séculos seguintes.


A queda do Império Persa

Do Egito, Alexandre marchou com seus soldados em direção à Mesopotâmia. O exército persa era mais numeroso que o de Alexandre e contava com cavalaria, elefantes (que eram usados nos campos de batalha mais ou menos como os atuais tanques de guerra) e carruagens com rodas cujos eixos tinham lâminas pontiagudas.

Quando essas carruagens corriam nos campos de batalha, essas lâminas giravam junto com as rodas e cortavam os soldados inimigos que estivessem no caminho. Apesar disso tudo, o exército persa acabou derrotado. Uma das razões para a derrota foi o fato de que os persas lutavam desmotivados: o rei Dario 3º havia obrigado os homens a se alistarem para a guerra.

O rei persa fugiu. Depois disso, o exército de Alexandre passou pelas cidades da Babilônia e de Persépolis. Essa última foi incendiada por ordem de Alexandre para vingar a destruição de Atenas pelos persas mais de 150 anos antes. Quando Alexandre finalmente alcançou Dario, este acabou morto por membros da sua própria corte.


Ambição sem limites de Alexandre

A ambição de Alexandre não conhecia limites. Não bastassem as conquistas já realizadas, ele decidiu invadir a Ásia Central, atravessando o que hoje é o Afeganistão em direção ao norte da Índia. A resistência da população local foi muito forte. Somente após três anos de luta e massacres o exército de Alexandre conseguiu conquistar uma pequena parte da região.

Alexandre pretendia penetrar ainda mais no território da Índia, mas os seus soldados, tanto gregos quanto macedônios, estavam cansados de guerras intermináveis e difíceis e se recusaram a prosseguir. A contragosto, em 325 a.C, Alexandre se viu obrigado a abandonar seus planos de novas conquistas.

Como resultado de todas essas campanhas, Alexandre criou um império que se estendia da Grécia ao rio Indo. Ele não voltou para a Macedônia, permanecendo na Babilônia. Imitando os antigos reis persas, ele cercou-se de luxo e até ordenou que seus nobres se ajoelhassem diante dele e beijassem sua mão.

Em 323 a.C, aos 33 anos incompletos, Alexandre morreu, vitimado por uma febre. Seus generais começaram a disputar o poder entre si. O vasto império acabou se dividindo em reinos menores, dos quais os mais importantes eram os da Macedônia, da Síria e do Egito. Os generais de Alexandre se tornaram os governantes desses reinos.

O legado de Alexandre, o Grande

Alexandre contribuiu para a difusão da cultura grega no Oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental. Em grande parte, essa mistura foi estimulada pelo próprio Alexandre, que além de ser tolerante em relação à religião e cultura dos povos conquistados, incentivava que os homens do exército se casassem com mulheres orientais. Ele próprio deu o exemplo, casando-se com três princesas persas. Ele teve dois filhos: um com uma de suas esposas e o outro com uma de suas concubinas.

Por fim, a figura de Alexandre acabou servindo de inspiração para outro líder militar que viveu depois dele: 
Júlio César, o general romano que fundamentou as bases do que veio a se tornar o Império Romano.



(Fontes)http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u49.jhtm
http://www.igm.mat.br/homepage/joao_afonso/J.A/aula10.html

As Conquistas de Alexandre

                             
Contava, então, Alexandre, 20 anos, e era considerado um homem culto e admirador do helenismo, acreditando-se que tenha sido discípulo de Aristóteles. Tratou de consolidar, na Grécia, a obra de Filipe. Invadiu Tebas, e a destruiu. Venceu Atenas. Depois da vitória de Granico, submeteu a Ásia Menor, além de outras vitórias. Morreu em 323 a.C.
A macedônia como nação não existe mais,localizada ao norte da grécia era uma região praticamente isolada 
Era governada por um rei que se apoiava na aristocracia ,a população vivia submetida a um regime de escravidão
A macedônia começou a mudar só apartir do século quatro,o responsável por sua mudança foi Felipe segundo
Nessa época o mundo grego estava em decadência ,Felipe reformou ,organizou ,equipou e disciplinou o exercito e com ele conquistou a Grécia
Felipe foi assacinado e substituido por seu filho Alexandre Magno
Alexandre tornou-se imperador aos vinte anos de idade era considerado um dos maiores guerreiros da antigüidade
Devido à pouca idade de Alexandre Magno ,os gregos acreditavam que seria fácil se libertar da Macedônia,enganaram-se e em dois dias tebas foi derrotada 
A Macedônia tornou-se o maior centro do Império Antigo
Alexandre foi o responsável pela integração da cultura helenista ,após a sua morte em 323ac o Império foi dividido em três reinos.



(Fontes) http://members.tripod.com/everton_herzer/grecia.htm
http://www.lpm-editores.com.br/site/default.asp?TroncoID=805133&SecaoID=816261&SubsecaoID=935305&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=738354
http://pt.shvoong.com/books/dictionary/1891390-império-alexandre/

Grécia Clássica Democracia



Na Grécia clássica as mulheres não tinham direitos nenhum, deviam se casar com quem o pai ordenava, o dinheiro era controlado pelos homens se caso a mulher ficasse viuva quem cuidaria do dinheiro seria seu filho homem e se caso não houvesse um filho homem e nenhum homem na familia para administrar o dinheiro ela perdia tudo e era vendida a outra familia, além de não poder votar se caso ela traísse o seu marido era condenada a morte, a mulher na Grécia clássica era apenas a esposa que não podia dar sua opinião, vivia apenas para colocar filhos no mundo e satisfazer os desejos de seus maridos.

A Civilização Grega


A antiga Grécia fazia limites com a Ilíria e a Macedônia ao norte, a leste com o mar Egeu, a oeste com o mar Jônico, e ao sul com o mar Mediterrâneo. Tinha 77.000 km2 .
Suas montanhas, com o céu quase sempre azul e seu clima suave faziam da Grécia um dos mais maravilhosos países do mundo antigo.
Foi nesse pequeno país que a primeira civilização européia começou a mais de dois mil anos. Naquele tempo, a Grécia dominava grandes áreas das margens do Mediterrâneo e do mar Negro. Atualmente, a Grécia tem poder reduzido, sendo um dos países menos desenvolvidos da Europa. Atenas é a capital e maior cidade do país. Em Atenas e outras partes da Grécia, existem esplêndidas ruínas que são monumentos do passado glorioso da nação.
Há milhares de anos, os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual que são as bases da democracia. Sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais.
Os gregos da Antigüidade chamavam a si próprios de helenos ( todos que falavam grego, mesmo que não vivessem na Grécia), e davam o nome de Hélade a sua terra. Os que não falavam grego eram chamados de bárbaros. Jamais chegaram a formar um governo nacional, porém estavam unidos pela mesma cultura, religião e língua.




Grécia Clássica



No século passado, em 1900, o arqueólogo inglês Arthur Evans descobriu traços e vestígios de grandiosos palácios datados do século XX a.C.. Eram restos das cidades cretenses Cnossos e Faístos. Eram palácios com quartos decorados, oficinas, redes de água e esgoto, ... . Locais para administração demonstram que os cretenses já tinham um alto grau de civilização e organização social.


 Escravos: Formavam a grande maioria da população ateniense, pois para cada cidadão adulto chegou a existir cerca de 18(dezoito) escravos. Os escravos eram considerados propriedades do seu senhor, embora houvessem leis que os protegiam contra excessos de maus tratos. Atenas era um Estado que garantia a democracia da minoria às custas da escravidão da maioria.
Os antigos gregos falaram vários dialetos diferentes durante centenas de anos. Depois de 330 anos a.C., um dialeto comum chamado coiné desenvolveu-se a partir do primitivo dialeto falado em Atenas. Vários invasores penetraram na Grécia Antiga, mudando a língua e os costumes gregos.
"Na Grécia, a pobreza é sempre uma hóspede" (Heródoto). O povo levava uma vida simples, começando na moradia, que eram de pedra ou de tijolos secos ao sol e cobertos com estuque. A maioria dos gregos fazia apenas duas refeições por dia. O almoço, ariston, muitas vezes consistia somente de um prato de feijão ou de ervilhas e de uma cebola crua ou um nabo cozido. Ao cair da noite havia o deipnon, a refeição principal que incluía pão, queijo, figos, azeitonas e por vezes um pedaço de carne ou queijo.
Os gregos não conheciam o açúcar, porém serviam-se do mel para adoçar seus alimentos. Usavam o azeite para passar no pão, além de empregarem-no como óleo de cozinha e sabão. A maioria dos gregos bebiam uma mistura de vinho e água; eles consideravam o leite próprio apenas para os animais e os bárbaros.
Os gregos desenvolveram um belo e gracioso traje. Homens e mulheres usavam um quitão, túnica que descia até os joelhos ou tornozelos; um cinto estreito prendia na cintura o quitão feminino. Grande parte dessas túnicas eram feitas de lã; apenas os mais ricos podiam tê-la de algodão ou linho. O povo usava quitões de cor marrom para o trabalho e de cor branca nas ocasiões formais.
 Tanto os homens como as mulheres trajavam também himátions, mantos que eles arranjavam com pregas sobre os ombros e os braços. Os moços por vezes usavam uma clâmide, pequeno manto preso no ombro. As mulheres podiam vestir também um péblos, que era uma variação do quitão. Dentro de casa os gregos habitualmente andavam descalços; na rua muitos usavam sandálias. A maioria dos gregos andava com as cabeças descobertas.

Cada vila ou cidade contava com ginásio ao ar livre onde os homens podiam praticar exercícios ou vários tipos de jogos com bola. As crianças geralmente rolavam aros ou brincavam com bonecas. Os homens mais velhos sentavam-se na ágora(mercado), onde ficavam jogando damas ou conversando. A mulher grega trabalhava quase que todo o tempo e tinha poucos divertimentos. As caçadas eram passatempos prediletos nas propriedades rurais.



(Fonte) http://members.tripod.com/everton_herzer/grecia.htm

sábado, 28 de agosto de 2010

Grécia Clássica

            Aristóteles


Discípulo de Platão, preceptor de Alexandre (o Grande) da Macedônia, fundador do Liceu. Nasceu em Estagira em 384 a.C. e faleceu em 322 a.C.
Aristóteles e a Ciência Política

A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque a finalidade do Estado é alcançar a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto das ferramentas necessárias para que isso ocorra, e conseqüentemente chegar à felicidade.




(Fonte)http://sociedadedospoliticosmortos.blogspot.com/2008_10_01_archive.html